A biblioteca escolar colabora nas visitas à sala snoezelen

Nas últimas semanas, alunos do 2.º ciclo (5.ºA, C, D e 6.ºB)  da Escola Básica Gouveia participaram numa visita educativa à sala Snoezelen. A atividade reuniu alunos com e sem necessidades educativas específicas, promovendo um momento único de inclusão, bem-estar e autoconhecimento sensorial. Enquanto a professora de Educação inclusiva explorou a sala com uma parte dos alunos, os restantes ficaram na biblioteca, onde a professora bibliotecária deu continuidade ao processo através do convite à leitura  autonoma do álbum "Batista autista" exposto nas estantes da biblioteca. 

O livro ilustrado "Batista Autista" tem conquistado espaço nas salas de aula e bibliotecas escolares como uma poderosa ferramenta de sensibilização para o autismo. A obra conta a história de Batista, um menino autista que convida os leitores a conhecerem o seu mundo, repleto de sons intensos, luzes que brilham demais, toques que incomodam e rotinas que acalmam. Através de ilustrações expressivas e linguagem acessível, o livro permite que crianças e adultos entendam as características do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), promovendo empatia e compreensão entre os colegas, professores e famílias.

A referência da ida de Batista a uma sala Snoezelen — um ambiente multissensorial que o ajuda a sentir-se calmo, seguro e compreendido-  pretende estabelecer a ligação com a visita educativa à sala Snoezelen. 

"Olha quem canta assim"- JI AEG

Nos Jardins de Infância do Agrupamento de Escolas de Gouveia (AEG), ouviu-se a encantadora história "Olha quem canta assim", escrita por Daniela Costa (Associação Aldeia). As crianças foram surpreendidas pelos cantos de várias aves e, com ouvidos atentos e olhos curiosos, participaram com entusiasmo na identificação dos Sons das Aves, inspirada na narrativa.

Numa parceria especial com o CERVAS e com recurso a gravações reais, os pequenos exploradores escutaram atentamente os sons do pisco-de-peito-ruivo,  melro, o pica-pau, gaio, chapim, rola, rouxinol, coruja, entre outros amigos de penas.

Após cada som, surgiam sorrisos e muitas tentativas de imitação!

“Este parece um assobio!”, dizia a Inês.

“Este é o meu preferido!”, exclamava o Tomás, ao ouvir o canto do chapim.

Para enriquecer ainda mais a experiência, as crianças associaram os sons às imagens das aves, aprendendo a identificá-las e a reconhecer os seus cantos com entusiasmo e curiosidade.

Esta atividade permitiu trabalhar de forma lúdica e significativa:

• a audição ativa,

• a atenção e concentração,

• a linguagem oral,

• a memória auditiva,

• e o contacto com o mundo natural.

Tudo isto através do brincar, da descoberta e da escuta atenta da natureza!

Diagnóstico de fluência leitora

No decorrer da última semana, a Biblioteca Escolar AEG participou ativamente no diagnóstico de fluência leitora dos alunos do 2.ºano, numa iniciativa desenvolvida em estreita articulação entre os professores bibliotecários e os docentes titulares de turma.

Durante esta atividade, os alunos foram avaliados individualmente quanto à sua fluência na leitura, através de leituras orientadas e registadas, de acordo com os critérios definidos pela DGE. Enquanto os professores titulares realizavam os testes com uma parte dos alunos, os restantes eram acompanhados na biblioteca, onde os professores bibliotecários deram continuidade ao processo, realizando também as leituras por prazer para ser, garantindo assim uma maior eficiência e fluidez no decorrer da atividade.

Esta organização permitiu que todos os alunos fossem avaliados num curto espaço de tempo, sem comprometer o normal funcionamento das turmas/escolas. A colaboração entre docentes revelou-se fundamental para o sucesso da atividade, assegurando a aplicação consistente dos critérios de avaliação e permitindo uma visão mais abrangente das competências leitoras dos alunos.

A iniciativa contou ainda com o apoio pontual de outros docentes, conforme a disponibilidade e as necessidades identificadas em cada turma, demonstrando o espírito de cooperação e o compromisso coletivo com o desenvolvimento das competências básicas dos alunos.

A equipa pedagógica destacou a importância deste diagnóstico para traçar estratégias de intervenção ajustadas às necessidades de cada aluno, reforçando o papel central da leitura no sucesso escolar.