Prova baseada na obra "O rapaz e o robô", Luísa Ducla Soares, que nos apresenta uma narrativa surpreendente. A personagem principal é João, um menino que não gostava de estudar. Certo dia, saiu da escola muito irritado, pois tinha tido mais uma negativa a Matemática. Com a ira, chutou uma pedra que acertou na montra de uma sapataria. Enquanto os colegas se riam, o lojista correu atrás dele e o João, com o desespero, apanhou um autocarro sem saber qual o destino. O fim da carreira foi junto a um largo. O rapaz deambulou por ali e, após algum tempo, encontrou uma pasta cheia de dinheiro. Guardou-o e voltou para casa, sentindo-se um milionário.
Entretanto, teve conhecimento do Dr. Inventino, decidiu ir
falar com ele e este apresentou-lhe uma ideia excelente para resolver todos os
seus problemas: um robô igual a ele. O inventor fez os moldes do corpo do rapaz
e gravou as suas memórias, recordações e ideias na memória do futuro robô. Em
breve, teria um irmão gémeo.
Passado algum tempo, João foi buscar a tão desejada encomenda
e ficou espantado, maravilhado… O robô parecia a sua imagem refletida no
espelho. A partir de então, iniciou o seu plano. O robô foi substituí-lo no
teste de matemática e foi um sucesso – teve excelente! Vieram, depois, outros
testes e repetiram-se as boas notas. Os pais andavam maravilhados e não se
cansavam de o elogiar. O robô substituía João na escola, no desporto, nos
jantares da tia Engrácia, até na conquista das raparigas… Era um êxito! O João até
começava a sentir alguns ciúmes, mas tinha, como compensação, a liberdade
total!
Chegou o dia do seu aniversário e a tia ofereceu-lhe um cão
como prémio da sua dedicação. Foi a melhor prenda que podia receber. Passou os
dias a passear, brincar e ensinar o cão. Até que chegou a um ponto que começou
a ter preguiça de ir passear o cão e aí voltou a recorrer ao robô. Contudo,
pela primeira vez, o robô não conseguiu substituir o João, pois o cão
recusava-se a acompanhá-lo.
O que teria acontecido em seguida? Os concorrentes sabem e adivinho a vossa
curiosidade, mas eu vou parar aqui…
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